Como é doloroso ao ouvido quando palavras são atiradas com tanta violência, como é penoso aos sentimentos ver uma pessoa que temos tanto carinho se virar como um animal feroz e nos machucar sem dó e nem piedade a nossa moral e quantas lagrimas são derrubadas frente a tanta falta de compreensão e descontrole de sentimentos.
Vezes nos deparamos com essa situação desagradável, e por muito tempo ficamos magoados com essa pessoa pelo mal cometido. Mais Deus na sua infinita doçura e benevolência com a humanidade nos da o ensinamento de que devemos perdoar as más ações feitas contra nos, e praticarmos o esquecimento.
E como é difícil essa pratica!
Perdoar e esquecer toda aquela explosão de maus tratos, todo o desrespeito, toda a falta de amabilidade se tornam tarefas verdadeiramente árduas de ser executadas, mais o perdão é bondade que sempre devemos buscar até encontra-lo.
Pois perdoar é ato de bondade e caridade que devemos ter com todos, e, não esqueçamos que somos passíveis de erros também e que precisaremos desse perdão também.
E como podemos querer o perdão, se não somos capazes de oferecer?
Mais existe dois tipos de perdão, um que é bondoso, repleto de amor e sentimentos verdadeiros onde o esquecimento e praticado verdadeiramente e quando se fala em esquecer não estamos falando no sentido bruto da palavra, mais sim em esquecer no sentido de lembrar sem magoa, lembrar sem rancor, lembrar sem que as recordações te tragam aflições à mente.
Existe também outro tipo de perdão, onde a ações é mais um ato de humilhação do que perdoar, são estipulados condições para que se possa se obter o perdão, ou até mesmo faze-lo em publico a fim de mostrar o quanto é “piedoso” e humilhar ainda mais a pessoa para mostrar a todos que ela errou.
O perdão há de ser verdadeiro sempre, fora disso não é perdão, dar a outra face não é literalmente oferecer a outra face para assim se dar a agressão, mais sim retribuir o mal com o bem, é mostrar que existe outra maneira de poder resolver tudo e poder conviver em paz, a máxima do ensinamento de Deus é uma das mais puras que se poderia dar a humanidade; “Não perdoe apenas sete vezes, mais sim setenta vezes sete vezes”.
A caridade em forma de auxilio material é louvável, mais há ainda aquela que obtém méritos maiores, que é perdoar aquele que é muito pouco afinado com seus ideais, ou seja, seu inimigo.
Quando atingimos a capacidade de ter em nosso coração a condição de perdoar, pode-se ter certeza, que mais um passo foi dado na direção da evolução moral e espiritual, e assim, um pouco mais perto dos mundos felizes estaremos.
Todos merecem o respeito todos merecem ter a oportunidade de começar de novo para redimir os erros, privar a outra pessoa disso é privar-se também da felicidade, pois não há felicidade sem amor ao próximo.